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Revista espírita — Jornal de estudos psicológicos — 1864 > Janeiro > Variedades > Um Espírito batedor no século XVI
Lê-se na Histoire de Saint Martial[1], apóstolo das Gálias e notadamente da Aquitânia e do Limousin, pelo Rev. Pe. Bonaventure de Saint-Amable, carmelita descalço, 3ª parte, pág. 752:
“No ano de 1518, no mês de dezembro, em casa de Pierre Juge, negociante de Limoges, um Espírito, durante quinze dias, fazia grande barulho, batendo nas portas e nas tábuas do assoalho e mudando os utensílios de um lugar para outro. Vários religiosos ali foram dizer missa e velar à noite, com círios acesos e água benta, sem que ele se tivesse decidido a falar.
“Um rapaz de dezesseis anos, natural de Ussel, que servia àquele negociante, confessou que aquele Espírito o havia molestado muitas vezes, em sua casa e em vários outros lugares, e acrescentou que um seu parente, que o tinha feito herdeiro, havia morrido na guerra e tinha aparecido muitas vezes a diversos de seus parentes e havia batido em sua irmã, que faleceu três dias depois. Tendo o dito negociante Juge despedido o rapaz, todo esse barulho cessou”.
Evidentemente o jovem era médium inconsciente, de efeitos físicos, como sempre os houve. O conhecimento das leis que regem as relações do mundo visível com o mundo invisível faz com que todos esses fatos supostamente maravilhosos entrem no domínio das leis naturais.
“No ano de 1518, no mês de dezembro, em casa de Pierre Juge, negociante de Limoges, um Espírito, durante quinze dias, fazia grande barulho, batendo nas portas e nas tábuas do assoalho e mudando os utensílios de um lugar para outro. Vários religiosos ali foram dizer missa e velar à noite, com círios acesos e água benta, sem que ele se tivesse decidido a falar.
“Um rapaz de dezesseis anos, natural de Ussel, que servia àquele negociante, confessou que aquele Espírito o havia molestado muitas vezes, em sua casa e em vários outros lugares, e acrescentou que um seu parente, que o tinha feito herdeiro, havia morrido na guerra e tinha aparecido muitas vezes a diversos de seus parentes e havia batido em sua irmã, que faleceu três dias depois. Tendo o dito negociante Juge despedido o rapaz, todo esse barulho cessou”.
Evidentemente o jovem era médium inconsciente, de efeitos físicos, como sempre os houve. O conhecimento das leis que regem as relações do mundo visível com o mundo invisível faz com que todos esses fatos supostamente maravilhosos entrem no domínio das leis naturais.
[1] História de São Marcial, não traduzida para a nossa língua. N. do T.